sábado, 25 de maio de 2019

Com alegria


Lembro-me da primeira vez que fui pregar. Meu pai estava cursando Teologia, aconteceu um problema na Igreja e os pregadores saíram. Diante daquela situação, meu pai – pastor da Igreja - estava pensando em parar seu curso porque a Igreja ficaria sem ninguém para pregar de segunda à sexta. Então, resolvi deixar meu medo de lado e falei com meu pai que começaria a pregar, suprindo a ausência dele. Mas pregaria sobre o quê?
Abri a bíblia no livro de Salmos – o livro da ajuda para novos dirigentes de culto e pregadores -  e parei no Salmo 100. Foi esse o texto usado naquele dia. Mas o texto fala sobre o quê?
“Celebrai com alegria (júbilo)”, “Servi com alegria”... Sim, o texto fala que devemos festejar, que devemos nos alegrar diante do Senhor e no serviço ao Senhor, mas desde quando comecei a pregar até hoje, a alegria parece estar diminuindo.
As pessoas estão indo “ao culto” com muita má vontade. Não disse que estão indo cultuar, mas indo ao culto. Esse é um dos problemas. Saem de casa para cumprir uma obrigação, não saem com a intenção de cultuar ao Senhor, por isso a má vontade, a falta de alegria, pois nada que fazemos por obrigação será prazeroso para nós.
Lembro-me de um hino no qual o irmão dizia assim: “Você parece que chupou limão...”. Exatamente: tem gente que vai ao culto com aquela cara de quem chupa limão e isso não é nada bom.
Na bíblia, aprendemos que a alegria é parte do fruto do Espírito e se nós queremos que essa alegria se manifeste, precisamos alimentar nosso espírito. Sim, é aquela história que todos já conhecem, mas poucos praticam: oração, bíblia, comunhão com os irmãos... Não dá para crescer espiritualmente de outra forma e, se não crescermos espiritualmente, a alegria poderá ficar longe de nós.
Alguns irão argumentar que os problemas tiram a alegria, mas Habacuque nos deu uma grande lição quando nos disse o seguinte: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação (Habacuque 3:17,18).
Problemas acontecem, todos têm, mas eles não são desculpa para nossa falta de alegria diante do Senhor. O mundo pode estar caindo a nossa volta, mas podemos continuar alegres se focarmos em Deus e não nos problemas.
Que nossa vida seja sempre dedicada ao Senhor e que possamos sempre servi-lo “com alegria”.

sábado, 18 de maio de 2019

Façam o papel de vocês!


Acho interessante quando Jesus diz aos discípulos que eles são sal da terra e luz do mundo. Digo isso porque é uma maneira de jogar a responsabilidade sobre eles. Jesus poderia ter dito: “Vocês serão...”, mas não foi assim. Vamos ao texto?

Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus (Mt 5.13-16).

Ao dizer que eles eram o sal, Jesus lembrou que o sal tem que salgar. Ao dizer que eles eram luz, Jesus lembrou que eles tinham que iluminar. Os discípulos não foram chamados de sal e luz para ficar quietos, parados, esperando a vida passar. Como sal, deveriam salgar. Como luz, deveriam iluminar.
Da mesma forma que eles foram chamados de sal e luz, no passado; todo cristão é sal e luz também. Se aqueles discípulos deveriam cumprir a missão deles, nós também devemos cumprir a nossa. Somos discípulos, não somos?
Sabedores disso, é bom lembrar a finalidade de sermos sal e luz: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”. A finalidade é clara, não é? Devemos ser sal e luz para que Deus seja glorificado, adorado, reconhecido como Deus único e verdadeiro, pelos homens.
Hoje continuo ouvindo Jesus dizer: “Vocês são sal e luz, sendo assim, façam o papel de vocês!”.




O presente de maior valor que já recebi


Você gosta de receber presentes? Provavelmente, sim. A maioria das pessoas gosta. Você poderia dizer qual foi o presente mais valioso que já recebeu? Sei que essa pergunta pode ser complicada, dependendo da quantidade de presentes que você já recebeu até hoje, não é?
Eu já recebi muitos presentes, principalmente dos membros da minha família. Já recebi brinquedos, livros, camisas, calças, perfumes, relógios... Creio que não vou me lembrar de todos os presentes recebidos, mas, sinceramente, o presente de maior valor que recebi não é nada material. Então o que é?
       Minha fé.
       Sempre fico feliz quando sou lembrado e recebo presentes, mas não há nada mais valoroso para mim do que minha fé, a fé em Cristo, “a verdade que liberta”.
       Sei que muitos dirão que as roupas são importantes, os livros também e tudo mais. Mas eu quero lhe perguntar o seguinte: Existe algo mais importante que a fé em Jesus Cristo? Não, não e não!!!
       Pois é, de todos os presentes que já recebi é essa fé que me faz viver de uma forma diferente, tendo valores diferenciados e procurando agradar a Jesus Cristo, meu Senhor. É essa fé que me garante a vida eterna. E essa fé me foi ensinada por meus pais.
       Senhores pais, se vocês estão querendo dar algo de muito valor a seus filhos, então “lhes dê” a fé em Cristo, pois não há nenhum presente maior nem melhor, e eu sei disso porque esse foi o presente de maior valor que já recebi.