Bem, não tive como fugir. É o assunto do momento e, além disso,
recebi um pedido para que escrevesse sobre a “tão famosa” Ideologia de
Gênero. Sendo assim, que tal entender o que é isso?
“A Ideologia de Gênero, ou melhor dizendo, a Ideologia da Ausência de Sexo, é uma crença segundo a qual os dois sexos — masculino e feminino — são considerados construções culturais e sociais, e que por isso os chamados ‘papéis de gênero’
(que incluem a maternidade, na mulher), que decorrem das diferenças de
sexos alegadamente ‘construídas’ — e que por isso, não existem —, são
também ‘construções sociais e culturais’.
Por exemplo, a feminista Gloria Steinem queixa-se da ‘falsa divisão da natureza humana em ‘feminino’ e em ‘masculino’ (sic). E a escritora francesa Simone Beauvoir pensou a gravidez como ‘limitadora da autonomia feminina’, porque, alegadamente, ‘a gravidez cria laços biológicos entre a mulher e as crianças, e por isso, cria um papel de gênero’.
A Ideologia de Gênero defende a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o homem,
mas que existem também ‘outros gêneros’; e que qualquer pessoa pode
escolher um desses ‘outros gêneros’, ou mesmo alguns desses ‘outros
gêneros’ em simultâneo” (Fonte: http://sofos.wikidot.com/ideologia-de-genero).
No dia 25 de outubro de 2015, ano que estamos vivendo, o
“Fantástico”, programa da Rede Globo de televisão, passou uma reportagem
sobre uma família dos Estados Unidos que decidiu criar o casal de
filhos da seguinte maneira: cada um escolheria se queria ser menino ou
menina.
Os pais disseram que as crianças não teriam bonecas nem carrinhos, os
brinquedos teriam que servir para ambos os sexos e as roupas e os
penteados também seriam escolhidos pelas crianças.
Continuando a reportagem, o menino foi perguntado se ele era menino
ou menina. Ele respondeu que é, principalmente, menino, mas, também, um
pouco menina. Hoje, esse menino tem 8 anos de idade e sua mãe disse que a
definição dele por um “gênero neutro” aconteceu por volta dos três anos
e meio. A irmã dele, de acordo com a mãe, se definiu como menina aos 2
anos de idade. Hoje, ela tem 4 anos.
“Por que você decidiu criar as crianças sem gênero?” – perguntou a
entrevistadora. A mãe respondeu: “Sem gênero, não! Com todas as
possibilidades de gênero. Porque eu acho que eles merecem isso”. O pai é
da mesma opinião: “Demos a liberdade dele (o filho) escolher quem ele
queria ser”.
Encerrando a reportagem, a mãe teve que responder quais os benefícios
de criar filhos dessa forma e ela disse o seguinte: “Pesquisas mostram
que a taxa de suicídios e problemas mentais diminuem”, dizendo ter lido
sobre o assunto.
Conforme o título deste artigo, “Eu digo não à Ideologia de Gênero”.
Não posso aceitar essas ideias sem fundamento. Bem, quais são meus
argumentos? Será que eu vou usar a Bíblia e pronto? E quem não crê na
Bíblia? Sabendo disso, quero deixar o argumento bíblico para o fim.
Primeiro: Você acha que uma criança tem maturidade
para decidir sobre o próprio sexo? Sou professor de crianças e tenho
plena convicção de que elas não têm maturidade para isso.
Segundo: A mãe disse que criou os filhos com todas
as possibilidades de gênero. Quais são as possibilidades de gênero?
Comprovadamente, homem e mulher. Você já ouviu falar de cromossomos? “Os
cromossomos são estruturas microscópicas que carregam o material
genético de um indivíduo…” “A mulher terá dois cromossomos X, enquanto o
homem terá um cromossomo X e um Y” (livro Nascido gay?- Dr. John S. H. Tay). Não se fala de outra combinação de cromossomos.
Terceiro: Doutor Alexandre Saade (chefe do
Ambulatório de Transtorno de Gênero e Orientação Sexual – USP), também
entrevistado pelo “Fantástico”, disse o seguinte: “O choque do neutro
com a realidade pode ter consequências na estruturação dessa criança”.
Ele disse que é contra esse tipo de criação. Ele não concordou com as
pesquisas que a mãe das crianças citou. Aliás, será que ela não
encontrou nenhuma pesquisa contra o pensamento dela? Muito estranho!
Quarto: Agora é a vez do argumento bíblico. Creio
que não preciso ficar citando muita coisa aqui não. Deus criou homem e
mulher, Adão e Eva. É importante ressaltar que o homem e a mulher se
complementam, se completam, têm corpos diferentes e, só com a união do
homem e da mulher, um filho pode ser gerado. Deus fez isso sem saber?
Claro que não! Para Deus, outro tipo de gênero é pecado: “Por isso
Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres
mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente,
também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua
sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo
torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus,
assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que
não convêm” Romanos 1:26-28. “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados,
nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem
os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” 1 Coríntios 6:10.
O diabo está fazendo a festa e as pessoas não conseguem entender isso:“Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” 1 João 5:19.
Sabendo disso, não podemos calar nossa voz. Pecado é pecado! Eu digo
não à Ideologia de Gênero! Deus diz não à ideologia de gênero! Você
também deve dizer, não aceitando o que a mídia, sendo usada por Satanás,
quer que façamos. Não podemos nos calar. Somos “embaixadores de Cristo”
e devemos lutar até o fim para que a Palavra de Deus seja pregada,
combatendo pecados e ideias satânicas que têm surgido. Deus nos abençoe!
Wanderson Miranda de Almeida
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