“E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente” (Lc 15.11-13).
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente” (Lc 15.11-13).
Escolhas equivocadas. Uma das coisas
que aprendo com essa parábola é que devemos ter muito cuidado com nossas
escolhas.
Um
dia, o filho mais novo pede sua parte da herança – e seu pai ainda estava vivo
– e resolve sair de casa e ir para longe. Mas o pior não foi nem sair de casa,
e sim, desperdiçar seus bens de forma desregrada. Ele partiu para a bagunça,
para a baderna e não pensou nas consequências dos seus atos.
Vejo
muitas pessoas hoje que fazem a mesma coisa: tomam decisões precipitadas, não
pensam nas consequências e se dão mal, muito mal. Você tem pensado antes de
tomar decisões?
Consequências das más escolhas. Depois
de partir e viver de forma desregrada, o filho pródigo ficou sem dinheiro. Você
conhece alguém que ficou sem dinheiro por viver assim? Já assisti a noticiários
completos falando de pessoas que ficaram sem nada por não ter limites, por
viver de forma desregrada, “dissolutamente”.
O
filho da parábola pegou uma quantia enorme de dinheiro, mas não durou muito
tempo. Ele não tinha sabedoria, nem limites: “E, havendo ele gastado tudo,
houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades” (Lc
15.14). Alguém que fora rico começa a passar fome como consequência de suas más
escolhas. Você já sofreu por ter escolhido mal? Escolhas erradas podem trazer
grandes problemas.
Olhe
como a situação ficou crítica: “E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela
terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava
encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava
nada” (Lucas 15.15-16). Ele fora rico, agora desejava encher a barriga com a
comida dos porcos, porque não tinha mais nada. Que humilhação! Que situação! E
para complicar, “ninguém lhe dava nada”. Uma das consequências das más escolhas
pode ser o abandono. Há pessoas que estarão do seu lado enquanto estiverem
ganhando algo de você, mas quando você começar a precisar de ajuda, será
abandonado. Virarão as costas para você e não lhe darão nada.
Dá para voltar. “E, tornando em si,
disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço
de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra
o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um
dos teus jornaleiros” (Lc 15.17-19). Numa época onde tem aumentado o número de
suicídios, quero lhe dizer: Dá para voltar atrás! O filho pródigo parou, pensou
e decidiu que iria voltar para o pai.
Sei
que muitos dirão que não dá para voltar atrás em tudo, mas na maioria das vezes
dá. Colocar a cabeça no lugar, pensar na decisão equivocada e começar tudo de
novo pode ser o caminho para um belo recomeço.
Humildade. Gosto muito de como ele se
propõe a voltar para o pai: “Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou
digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros”. Há
pessoas que voltariam com a maior marra. Tem gente que não muda nem depois de
quase “comer as bolotas que os porcos comem”. Se você precisa consertar algo
que fez de errado, volte com humildade, reconheça que errou, e tenho certeza
que as coisas vão mudar.
Precisamos dar amor a quem errou. “E,
levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e
se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou”
(Lc 15.20). Sinceramente, conheço muita gente que receberia aquele que errou
com um pedaço de pau ou com um grande sermão, mas como o pai o recebeu?
“lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou”. Dá para perceber a diferença? Eu quero
ser recebido assim quando errar, então, tenho o dever de receber da mesma forma
aquele que errou.
Mas
não parou por aí: “E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti,
e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos:
Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e
alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e
alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido,
e foi achado. E começaram a alegrar-se” (Lc 15.21-24). Não foi “só” um beijo e
um “voo ninja” no pescoço, mas o pai
mandou preparar-lhe uma festa. Entendeu, querido? Ele nem prestou atenção no
que o filho disse, tamanha era sua felicidade. Precisamos aprender com o pai
desse rapaz.
Sempre tem alguém do contra. “E o seu
filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu
a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E
ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o
recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai,
instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos
anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para
alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os
teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse:
Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo
alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e
tinha-se perdido, e achou-se” (Lucas 15:25-32).
O
filho mais velho não ficou nada feliz com a situação, mas isso é novidade para
você? Aquele versículo que diz “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com
os que choram” não é muito popular em nosso tempo. Quer dizer, parece que sua
prática nunca foi algo muito fácil.
A
inveja do irmão apareceu de forma acentuada. Ele não estava interessado no
retorno do irmão mais novo. Ele pensava nele mesmo: “Cadê minha festa?”,
“Sempre fui um exemplo e não ganhei nada”... Não vale a pena gastar mais
algumas linhas com isso, certo? O choro é livre! Ainda hoje muitos fazem a
mesma coisa que o irmão mais velho fez. Seu mal exemplo invade nosso mundo
carnal.
Os invejosos não podem tirar nossa alegria.
O pai daqueles dois nem ligou para o que o filho mais velho estava falando,
queria era festejar. Sabe de uma coisa? Ele estava totalmente certo. Não
podemos dar atenção a mentes invejosas e pequeninas como aquela. Tem muita
gente perdendo a saúde por causa dos outros. Vou dizer a verdade: Já me
preocupei muito com os ladrões de alegria alheia, mas parei com isso. Espero
que você também pare, pois Deus nos quer bem da mesma forma que ficou o pai do
filho pródigo com seu retorno. Vamos festejar?
Wanderson Miranda de Almeida.
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