“Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos
sábios traz a cura”
(Provérbios 12:18).
De tantas e tantas coisas difíceis
neste mundo, uma delas é controlar a língua.
Quando vemos algo errado, a língua coça
e temos que falar alguma coisa. Quando alguém nos aborrece, já despejamos
nossas respostas e nem pensamos se o outro será ferido ou não, afinal, ele nos
feriu primeiro. Quando vemos ideias errôneas serem difundidas como se fossem
verdades, rasgamos o verbo, soltando nossa opinião sincera. É muita coisa. Dá
para parar por aqui?
Pensando nesses exemplos bem simples,
lembro-me de que precisamos ter mais cuidado com o que falamos, ou melhor, com
a maneira usada para expressar nossa opinião; ou ainda, com as palavras
escolhidas para dizer o que sentimos.
“Há palavras que ferem como espada”,
mas não somos obrigados a usar essas palavras. Vivemos num mundo onde as
pessoas ficam muito felizes quando conseguem ferir o semelhante, mas não é para
ser assim. Que os bons exemplos sejam imitados, e não os maus. Ficar feliz por
deixar alguém triste é diabólico, não é saudável e pode indicar que estamos bem
longe de Deus, mesmo que estejamos iludidos pensando o contrário. O ferimento
causado por uma espada pode até levar à morte, e muitos têm “morrido” por causa
de palavras mal usadas. Você quer ser responsável pela “morte” de alguém? Eu,
não!
Mas o bom é saber que não precisa ser
assim. Se os outros gostam de ferir, que não façamos o mesmo; se gostam de
agredir, que não façamos o mesmo; se querem a destruição do semelhante, que não
façamos o mesmo... Que sejamos como os sábios, pois eles não gostam de ferir,
mas a sua língua “traz a cura”.
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