Não sei se você se lembra de
onde é a passagem citada acima (no título), mas eu lhe darei uma ajudinha: “Mas
eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram
ao ridículo os seus profetas, até que a ira do Senhor se levantou contra o seu
povo, e já não houve remédio” (2 Crônicas 36:16). E agora?
O texto de 2 Crônicas parece bem
familiar, não acha? Há muita coisa em comum com o nosso tempo: pessoas que
zombam dos mensageiros de Deus, desprezam a Palavra do Senhor e expõem os mensageiros
do Senhor ao ridículo. Não é bem familiar?
No fim do livro de 2 Crônicas, vemos
também o triste fim do povo de Deus. O povo foi levado em cativeiro, para a Babilônia,
e por um motivo: por não obedecer ao Senhor.
Em 2 Crônicas 36.11, 12, lemos
assim: “Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar, e
reinou onze anos em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova, e
não se humilhou diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta-voz do
Senhor”. Zedequias, o rei de Jerusalém,
fazia constantemente o que desagradava a Deus. Se você der uma pesquisadinha,
verá que foi assim com a maior parte dos reis de Judá e de Israel. Eles viviam desobedecendo
ao Senhor e, por isso, veremos o povo sendo levado em cativeiro.
Mas, como sempre, Deus deu
oportunidade a Ezequias e ao povo para uma mudança: “O Senhor, o Deus dos seus
antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele
tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação” (2 Crônicas 36:15). A
história poderia ser diferente se eles tivessem ouvido os mensageiros enviados
pelo Senhor, mas não foi isso que aconteceu. Foi nesse contexto que “... eles
zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao
ridículo os seus profetas...”.
Hoje acontece a mesma coisa. O
povo tem se atolado no pecado, a impiedade só aumenta, Deus está enviando mensageiros
para alertar o povo, mas a maioria não ouve. As pessoas rejeitam a Palavra do
Senhor, zombam de Deus e daqueles que Ele tem enviado. O que acontecerá com
essas pessoas?
No tempo de Ezequias, aconteceu
assim: “... a ira do Senhor se levantou contra o seu povo, e já não houve
remédio”. Alguém pode pensar que Deus é injusto, é mal, não podia se “irar”
contra o povo, mas não é assim. Aquele povo foi avisado, Deus não o pegou de
surpresa. Deus tentou dar o remédio para curá-los da maior enfermidade do mundo
(o pecado), mas eles não quiseram tomá-lo. Por consequência...
“Ele enviou contra eles o rei
dos babilônios, que no santuário matou os seus jovens à espada. Não poupou nem
rapazes, nem moças, nem adultos, nem velhos. Deus entregou todos eles nas mãos
de Nabucodonosor; este levou para a Babilônia todos os utensílios do templo de
Deus, tanto os pequenos como os grandes, juntamente com os tesouros do templo
do Senhor, os do rei e os de seus oficiais.
Os babilônios incendiaram o
templo de Deus e derrubaram o muro de Jerusalém; queimaram todos os palácios e
destruíram todos os utensílios de valor que havia neles.
Nabucodonosor levou para o
exílio, na Babilônia, os remanescentes, que escaparam da espada, para serem
seus escravos e dos seus descendentes, até à época do domínio persa.
A terra desfrutou os seus
descansos sabáticos; descansou durante todo o tempo de sua desolação, até que
os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do Senhor anunciada
por Jeremias” (2 Crônicas 36:17-21). O povo foi levado em cativeiro, só
retornando a terra depois de setenta anos.
Serei repetitivo agora: “Hoje
acontece a mesma coisa”. O pecado é visto em tudo e em todos. Os mensageiros de
Deus estão pregando, ensinando, mostrando às pessoas que elas precisam
abandonar a vida de pecado e ouvir o recado de Deus, mas poucas têm feito isso.
Deus tem sido compassivo, deixando essas pessoas viverem e ouvirem a mensagem
que salva, mas há um problema: Ele não fará isso para sempre! Chegará o momento
do julgamento e todo aquele que o rejeita estará banido de Sua presença eternamente,
sofrendo eterna condenação.
Se você ainda não se acertou com
o Senhor, acerte-se, pois virá o dia em que não haverá mais remédio.
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